Livro em Haiku.

páginas ali em meio àquele pó -- mistério no Livro rrr. - caminho das águas / encadeamento por haijins, no Dia do Livro.

Remo em Haiku.

timoneiro à parte -- a direção do devir o Remo aponta rrr. - caminho das águas / detratado em desagravo.

Alga em Haiku.

à rampa o medo antes de qualquer remada -- Alga na maré rrr. - caminho das águas / encadeamento por haijins.

Amoreira em Haiku.

no meio da mata pouca sombra às vizinhas -- Amoreira cresce rrr. - caminho das águas / encadeamento por haijins. VIVA!

Ninho de pássaro em Haiku.

ainda rasante -- com alimento ao bico pro Ninho de pássaro rrr. - caminho das águas, para o encadeamento em coletivo. VIVA!

Bife em Haiku.

bastante crocante -- onde comeria o Bife à milanesa rrr. - caminho das águas

Amizade em Tanca.

neste encontro -- jardim de Amizade entre bichinhos no canal junto à praia só a maré permite rrr. - caminho das águas / minhoca e guaru, no Dia das Crianças. VIVA!

A Minhoca e o Guaru.

- Olá, você por aqui? Em meio à grama, a minhoca dirigiu-se ao guaru. - Sim, aproveitando a falta de perigo. O guaru em meio à água, transbordante na maré cheia, fluindo desde o canal. - Cada raiz eu nutro, disse a minhoca. Referindo-se àquela que, sabidamente rasteira, prende cada caule à terra. - Alimento-me de cada lava do mosquito. O esperto guaru tendo em vista o que ali se mexia. - Eu não nado, mas também não rastejo. Disse a minhoca por penetrar, em verdade, por sob às sombras das copas das árvores. - Ouço os passarinhos em seu jardim, disse o guaru demonstrando ouvir o que se passa por perto. - Escutava o zunido dos mosquitos em suas águas, ponderando a minhoca, mas agora menos. - Maré vazante obriga-me a voltar ao canal. Resoluto disse o guaru, antes que a grama secasse. - Bicos de passarinhos em voo rasante, obrigam-me a cavocar a terra. Despediu-se a minhoca. - Você quer namorar comigo -pergunta o guaru-. - Sim, quando o verde florir -responde a minhoca-. rrr / Mais Verde.

Capim em Haibun.

cobertura da Floresta Amazônica, pra que te quero quem chegar primeiro ruminará Capim novo -- churrasco depois rrr. - libertodesi / "O Zen do Haicai"

Só quando uma árvore cai alcançamos todos os seus galhos.

S abe O Q uanto U ma Á rvore N utre? D á-se O U ltimato. M aquiavélico A tributo À quilo R eprovável: V enal O stentação R eparadora, E m C ada A titude. I mpensável A ceitar L icenciosidade C om A N ossa C obertura A tlântica. M eu O lhar S em T eu O lhar D estrói O S olo! O nde S omente S ejamos E stapafúrdios, Ú ltimos S eres G entrificadores, A motinemo-nos, L ibertários H omens, O u S ucumbamos! rrr. - libertodesi por provérbio africano.

Sanhaçu em Haiku.

a fruta exposta -- amanhece já com fome Sanhaçu azul rrr. - caminho das águas

Seus dentes brancos em Soneto.

Seus dentes brancos Porão de navio negreiro lindo terreiro raiz, em troca de seu dinheiro na porta de tombadilho Resenha disto importa de alguém que perde valor, astúcia de vendedor em troca de seu produto A Cultura a ungi-la - mão que mantém verde terra água salgada sem feri-la Fruto adoça corroendo, gerado neste cultivo hálito se malfazendo rrr. - libertodesi