terça-feira, 16 de outubro de 2018

Solta.

Criança na floresta,
ou naquele gramado,
além de forte o jogo,
ela fora da fila.

Lixo em campinho neutro
consequente chorume.
Brincante em pegadinha,
furtado futebol.

Há lágrima no outro
pantomima irônica,
assim, sempre é nunca,
como tudo é nada.

Em meio à Mata Atlântica,
sinta a brincadeira,
infância Guarani
humanidade almeja.

Querer, está à mostra
em tí liberto, indígena
com sua vida à pé
brincar tem seu agora.

rrr.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Carta a Meu Neto.

   O seu corpo, meu neto, é o instrumento ideal. Você o autêntico virtuose. Respeitado com ferramenta própria. Emissor de cada autoral nota musical. Esta emitida em repertório de seu próprio programa. Este comunicado com o seu olhar. Em evento ao público de recíproca escolha. Que nesta você atinja empatia. Esta em construção. Que resulte daí o seu repertório, este universal. Constituído com o seu ideal, este adequado à linguagem contemporânea. Em percepção forjada. Agregada ao natural olhar adquirido em família. Agora sob a perspectiva ampliada, esculpida em cada entalhe. Este em cada passo, que dê direção a sua linguagem, bastante corporal, sua.
   A filosofia vem determinada, por seu instrumento - o corpo. Este o guia de cada nicho que se perceba habitat.
   Seu uno se faz entender, com olhar em mim esculpido.
   Parabéns pro cê - meu neto, em meio à marola de suas braçadas.
   Meu abraço à sombra de árvores pra você plantadas.
   Mais vale uma palavra com gosto de brigadeiro - chocolate, que mil abraços de forminhas vazias. Parece-me.
    Felicidades em cada um de seus dias que me habitam.

ter. / Júlio, Lincoln e João Ricardo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Paradigma quebrado, de objeto sentido.


   Outro dia assisti um vídeo com imagens comentadas de uma senhorinha na avenida Paulista, via esta aberta aos caminhantes. Ela adjetivava a persona destituída de utilidade, que andava ali, como à beira de uma praia. Ao ganhar protagonismo, este além de objeto, há quebra de paradigma. Ela se dizia envergonhada e, ao estar coadjuvante de "escravos libertos", se portava como um "capitão do mato".
   Por isso:

E stá
S abendo?
T irar
R azão
É
I niciar
T eratogênica
A titude.
R astilho

L imita
A feto,
C omeça
O bstar
S audade.

D eduzir
E nsaio

F ere
A ntítese.
M alícia
I lude
L ibertária
I nclusão,
A licia.

rrr. 

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Charge do Caruso!

   Quando? Quando aquele com desodorante de marca "Paradigma" vencido se daria conta da posse desse infortúnio!?
   Ao se quebrar tal "Paradigma"!?
  Ao ultrapassar o seu próprio cheiro os limites de sua, já quase expropriada, axila!?
   O cheirar de axila do trabalhor traz, ao se quebrar o frasco do enorme "Paradigma", um risco pior ou melhor a quem? Àquele no cheirar de desapropriada axila ou no feder de expropriadora axila? Do trabalhador ou do fabricante do "Paradigma", este um desodorante vencido!?
   Há desproporcional preço cobrado pelo "Paradigma" vencido quando bastaria o uso do Bicarbonato de Sódio, este branco como a neve. Parece-me.

rrr. / DaCosta.

domingo, 23 de setembro de 2018

Gato e Rato.

   Em psicologia social - afeita à política, se diria que há um fenômeno cíclico de desneurotização, na troca de papéis. Sob o olhar externo, aqui meu, de quem esteja vitimisado e quem o algoz.
   O germânico falido com o judeu rico, na primeira pós guerra mundial, teriam nessa ótica, trocado de tais papéis na segunda guerra.
   A História se repeteria aqui no Brasil contemporâneo? Parece-me, sem colocar palavras em boca de outrém, que há um jogo de gato e rato.

rrr.

O Famélico, o Intendente e o Guardião de Tradições.

   Ao esconder a chave da intendência, do famélico, o guardião de tradições à mesa, não oferece alimento de alma. Os dois pisam o chão da sala de jantar sem o sal que aponte o caminho da cozinha.
   Há detenção de estudante em blitz, pego ao portar panfletos no carro. Buscados sem pressa. Pautados em plenária sem previsão de término, aberta ao protesto. Aponta uma melhoria de hospital escola. Por não se alimentar de luz à mesa, o famélico desnutrido pela sombra da Educação Moral e Cívica, é exposto à eclipse pelo guardião das tradições.
   Pede-se o sal ao prato. Sabor levado à boca com tilintar de talheres que ecoe a história. Que o guardanapo sociabilize os lábios do guardião das tradições. Que o brilho do sorriso reflita o almoço servido. Que o escovar de dentes do intendente, do famélico e do guardião aconteça.
   Parece-me.

rrr.

sábado, 22 de setembro de 2018

Tablado sem Coxia - Tradição sem Intendência.

Querer ser guardião das tradições - dos mitos, sem militar na intendência - com pão que alimenta, é ser pisado como um tablado - palco, sem coxia - reflexão protetora de bastidor. Parece-me.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Em Derrocado Morro Há Fortaleza.

Pro porto de Pedra,
eu ainda pequenino
ali onde tomo café
moro em cima desço à pé,
derrocado Morro do Lima.

Enquanto grande conseguido
nutrir a Fortaleza
de Santo Amaro da Barra
Grande, caiar de branco
junto com meu filho.

Enquanto saúde
conseguido levar
à Estação Valongo
o silenciado caminhão
pra perto do museu Pelé.

Senti-me em casa hoje,
maré enchente traz
o gosto da fortaleza,
perto das docas Valongo
onde as pedras me visitam.

rrr.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Na Raça.

Há uma afogada raça inferior, com o retirar de chão por debaixo de seco querer, em projeto.

sábado, 1 de setembro de 2018

Santa Ignorância.

   Ganho um pássaro, silvestre. Supostamente "Saracura do Brejo". Trazido de Itanhaém a Santos. Saiu da caixa e vupt, em garagem fechada, se escondeu. Cercado, retornou à caixa.
   Telefonado, pro horto florestal de Santos. Como combinado foi ali levado. Já livre do papelão, da caixa e do papel exercido, até ali, por presenteador e presenteado, agora "redimidos". Estes presos à "santa" ignorância, e ele "solto" na gaiola. Subiu em cágado.
   Só aí foi visto, de verdade. Lá ficou. Era chamado Saracura do Banhado. Arrelá!

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A Biquinho de Lacre e a Cobra.

   - Você tenta, senhora cobra, alcançar o galho de goiabeira!?
   - Chego àquela altura pelo telhado da capela.   
  - Sobe pelo altar abandonado?
   - Passo ali, por entre os instrumentos musicais da banda. Estes ali deixados como que condenados por mal comportamento.
   - Não é incomodada pela vara de trombone?
   - Nem vibro pelo couro curtido do bumbo.
   - Nem se deixa, assim, esmagar pelo desfile marcial de sete de setembro, nessa base aérea, assim, fora da data?
   - Nem dou ouvidos à homilia de domingo.
   - Se esgueira pela sombra do confessionário, né, que a protege dos raios do claro dia?
   - Já passa do meio dia, nesta hora de minha primeira tentativa de alimentar-me.
   - Não de goiaba, mas, sim de filhotes de meu ninho desavisado?
   -  Você me avistou, Biquinho de Lacre, durante minha manobra, pelo explodir de gotas de chuva empoçada abaixo da árvore onde tem o ninho com seus filhotes?
   - Ela sofre com o vento que balança o galho mais próximo do pequeno prédio.
   - Seria o vento dos helicópteros, que aterrizam aqui perto, com leveza?
   - Que a ferradura me traga, como natureza morta formada por escoteiros, estes avistados à meia distância entre a igreja e meus filhotes, sorte.
   - A vocês sim, pássaros afortunados, pelo amuleto ali presentificado.
   - A árvore retribui, por canto passarinho e adubo meus, com sombra a seus pequenos inquilinos.
   Lá vai a cobra na terceira tentativa.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Walfredo

W alfredo
A migo:
L imite
F ecundo
R esta
E m
D ia
O mbreado.

Musicalidade.
Allegro no ritmo
próprio assim seguia.
Guiado fazer,
intuir perguntas.
Falar colocado,
com habilidade,
resposta à boca.

Com olhar sustenta

tais indagações.
Cuidadoso é.
Íntima prosódia,
em tom brando há,
ao se dirigir,
uma sedução,
à alma que canta,
interlocução.

rrr. / Walfredo da Silva Bastos.

domingo, 26 de agosto de 2018

Universo Tácito.

Em universo tácito,
Errante aqui,
maré ondula.

Pedra recebe impacto.
Mar adentra,
você mergulha.

rrr.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Educar.

Educar é nobre! Em duo de pai e mãe, deste em laboratório cognitivo-afetuoso. Ao confirmar-se, agora em trio, já com a professora. Isto em cada estadio do educando. Parece-me.

rrr./

domingo, 12 de agosto de 2018

O Todo E as Partes.

T er
E popeica
M eta,
P rocrastina
O ntologia?

rrr. / ao indivíduo quando refratário ao minimalismo das partes, que media o todo (1).

1. "O Todo e as Partes".

Pai.

P az,
A ssim
I ntuida.

rrr./ àquele em nobre sentir (*)

* em conversa com potencial pra fluir, assim, distante de filme com roteiro de bate-bate em parque de diversões. Parece-me, em lúdica evolução, estar bem.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Porrada Poética.

V ai
I nsuflar
Z oeira!?
I nduzir
N óia?
H omem
O gro!

B asta
A ludir
B oçalidade
A lfa
C omeça
A utismo!

P ossível
O rbitar
R aro
R egurgito
A té
D esenvolver
A tonal

P resença.
O scula
E státua
T itubiante,
I ntelectual
C arcomida,
A tivista.

rrr.

sábado, 4 de agosto de 2018

Parecem-me, seus Dentes Separados.

Parece-me que dentes separados, estes passíveis de correção por coadjuvante instigado, denotam ademais, outra separação, esta quiçá reparável apenas pelo próprio instigante protagonista! Parece-me.

Discutir Relação.

Você acha chato ser narrador de seu próprio protagonismo?
Imagina pro seu coadjuvante ser o seu narrador impróprio!

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Esmeraldo Tarquínio.

É
S antista.
M al
E migra,
R ibeira
A o
L itoral
D evolve-
O .

T al
A colhida
R efaz
Q uietude.
Ú mida
I mersão
N aquela
I ncludente
O nda.

rrr.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Paulo Andrade.

P iano
A li -
Ú ltimo
L imite
O ntológico.

A o
N ão
D edilhá-lo
R epercute
A
D issonância
E scolhida.

rrr.

Flávio Viegas Amoreira.

F az
L ivro
A nódio.
V oltagem
I nduz
O ntologia -

V ivificado
I nsumo.
É
G arantia
A té
S ol

A manhecer
M udo,
O nde
R enitente
E scrita
I ntrojeta
R azão
A bstraída

rrr.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

"Tesão".

ANTITESÃO: que desça a meio pau sua bandeira.
"TESÃO" - subliminar: bandeirola pintada por visão maniqueísta - tintas apenas do bem e do mal gosto extremos. Estas tinturas sem matizes intermediárias! Estes extremos - morde e assopra, trazem o gosto amargo da ressaca. Esta vinda de goles, dados em copos recém lambidos por outrem (posts compartilhados). Isto sem ao menos customizá-los.
SEMTESÃO: um porre sem fim.
   Parece-me. Que tal?

rrr.

sábado, 28 de julho de 2018

Caiçara Citadino!

 *

   Aparente prateleira, esta cheia de caixinhas longa vida. Ao desmamado não apetece o produto, em embalagem pouco afetuosa. Não afeito à pastoril atividade, aqui exilado por falta de ergonomia.     
   Redunda aos olhos atentos: beque de fazenda isola bola ou pequena não se vê! Esta de couro curtido por venusianas! Por onde "ora, pah, raios" acorrem! Nesse campo pra discotequeiros marcianos.  
   Parece-me!

* Foto de Alexandre Moreira!

sábado, 21 de julho de 2018

A Capela, o Menino e a Cobra.

   Uma cobra tenta alcançar o galho de goiabeira. Chega àquela altura pelo telhado da capela. Sobe pelo altar abandonado. Passa por entre os instrumentos musicais da banda. Estes ali deixados como que condenados por mal comportamento. Não é incomodada pela vara de trombone. Não vibra pelo couro curtido do bumbo. Não se deixa, assim, esmagar pelo desfile marcial de sete de setembro. Não dá ouvidos à homilia de domingo. Se esgueira pela sombra do confessionário que a protege dos raios do claro dia.
   Já passa do meio dia, esta hora da primeira tentativa de alimentar-se. Não de goiaba, mas, sim de filhotes de passarinho no ninho desavisado. Avistada a manobra pelo explodir de gotas de chuva empoçada abaixo daquela árvore. Ela sofre com o vento que balança o galho mais próximo do pequeno prédio dentro da base aérea. Esta de aviões que aterrizam, perto dali, com leveza.
   A ferradura da formação de escoteiros não lhe traz, à meia distância entre a igreja e a cobra, sorte. Aos pássaros sim, estes afortunados pelo amuleto de natureza morta ali presentificada. A árvore à retribuir, pelo canto passarinho, com sombra a seus inquilinos.
   Lá vai a cobra na terceira tentativa.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Barroco.

No rococó
em nova casa
com outro nome
não há protesto
contra a Santa
Inquisição
já terminada.

rrr. / Momento do Acervo: Barroco ao Caiçara.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Medieval.

O não nascido,
rainha mãe,
traz o direito
àquele em trono
tirar sua vida
por não parir
o azul celeste!

rrr. / Momento do Acervo: Barroco ao Caiçara, em breve dizer Medieval, este anterior ao Barroco.

sábado, 14 de julho de 2018

Saturnino Faz Marisco.

Caiçara faz marisco
uma ostra virá
pra com Cultura podê
um peixe pescá!

Canoa, traz marisco
pra ostra virá
e alimentado podê
fazê fandango rolá!

Mulher, faz marisco
uma ostra virá
pra com Catita podê
minha canoa amarrá!

Poeta, faz marisco
uma ostra virá
pra com versos podê
meu sonho mostrá!

Livro, faz marisco
uma ostra virá
pra na página podê
meu sonho embalá!

Doutozinho, faz marisco
uma ostra virá
pra com Arte podê
a vida mostrá!

Rede, sem rasgá no marisco
e uma ostra cantá
pra na puxada podê
me alimentá!

Bilo, faz marisco
uma ostra virá
pra no trombone com vara
todo mundo sambá!

Saturnino faz marusco
uma ostra virá
pra Santos com canais
saudável ficá!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Síndrome Neymar.

Síndrome Neymar de Não Protagonismo - S.N.N.P. (sociopolítica).

Joga-se na lona, em papel coadjuvante, para protagonismo do "juiz do mundo".

rrr. /

sexta-feira, 6 de julho de 2018

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Árvore Aponta.

Expressaria quão esquálido.
O ser aquele tão nativo.
Determinismo além mar.
Trazido tão desaportado.
Navio saúda demarcado.

Território tanto sombreia.

Desalinhado por seu cão.
Pisadas idas, mas, não vindas.
Impávida postura tem.
Um quase arbusto enraíza.
A árvore em seu desplante.

rrr./ Liberto de Si.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Motoqueiro Rangel.

Motoqueiro nascido
no silêncio da mata
qual serra fria, monta
inábil engasgar
d'escapamento seu
Se ausente amor
o Bel Canto se cala!

Voz esvazia, treme.
A empatia vai
embora, senão vida
sua quebra instante
cacofonia traz.
Ouvir as notas soltas
no ar, de tão partidas,
esvaziada pauta.

Virtuose servido
por cavalos de força.
Sem pestanejar
há de se encontrar
na noite o inverno.
Esfumaçado céu
em combustão tão fóssil.

rrr./ Coral Santista de Servidores.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Se a Canoa me Levar!

Em Ubatumirim é
comum treinar na canoa
primeiro no rio que corta
por trás da praia abençoa!

Antes da competição
a Ilha Bela fica
no horizonte mais bonita
no convite à remação!

Todo mês à Caraguá
levada pela canoa
receber caraminguá
sem nunca ao menos chorá!

Ia Maria Gonçalves
ali professorinha
da escolinha tão vizinha
de tolo pensei ser minha!

rrr. / professora Maria Gonçalves Charleaux.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Aforismo Fora da Curva!

Vencer o desafio do enfado ritualizado é refazer este com criatividade. A zona de segurança é um obstáculo, gerada pela repetição, a ser contornada!

sábado, 9 de junho de 2018

Jogo Limpo Versado.

Cadencia som
à meia altura
entretido pássaro.
Há tênue pegada
na fria areia
em bruma de outono.

O que me levou
àquele presídio
foi o carioca
e o adolescer
meu desajeitado -
escola de escrete.

Situação estanque,
longe dista o céu
por sobre as celas,
sem que os rendesse,
lá na cobertura,
chutando a bola

Por que eu não entro?
Junto aos que fungavam
perto do cangote,
se não jogo bem
tanto um jogo mau
que ali me prendesse.

Sobre a linha estavam,
limite do campo,
quase invadido,
de cimento frio,
em busca do sol
os donos da bola.

Situação estanque,
longe dista o céu
por sobre as celas,
sem que os rendesse,
lá na cobertura,
chutando a bola

Cada um poído
determina a
tecitura do
cerzido tal qual
o chorinho aqui
pro cê é caminho

"Morro do Vigia",
faz um testemunho,
hoje Montserrat,
ave São Francisco -
endereço eterno
tempo passa afora.

rrr.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Ágora Caiçara Caminhada.

Irmanado caminhante,
em breve lapso de tempo,
sua licença poética
presentifica o tempo.
A passagem ao redor
da concha acústica é
ousadia inspirada.

No Ágora Caiçara
que Saturnino o ouça,
tão silente em abraço,
o murmúrio verde mar.
Circundado o irmão,
em translúcida grandeza,
espelhado em evento.

Tão bem vindo entre homens
é o meio ambiente.
Avistado céu azul
na cor de água que flui.
Com leveza sobre todos
cai a cor branca da paz.

sábado, 26 de maio de 2018

Ágora Caiçara Canta.

Libertária obra sanitária,
agora Ágora Caiçara,
a Saturnino de Brito dá
vazão àquela água parada.

Seu aceno em tempo que passa,
correspondido em ousadia.
Presença presunçosa querida
sua fluída, não constrangida.

Laços criados, sem nós, em ventos,
oriundos de conversa só,
em generosa gratuidade.
Lógica caminha em jardim.

Coaduna-se com acolhida
da concha em público espaço.
Quando muito promove inclusão,
mantém a desvalidos também.

Seu livre caminhar alcançado,
exemplar é passada sincrônica,
em tempo passado rumaria
a lar abrigo que nunca mente.

Dizeres emprestam a estátua,
perpétuo sentir, com grandeza.
Reflete atitude passada
gratidão em sua simples Arte.

rrr.

sábado, 19 de maio de 2018

Militar Não Vota, Rio de Janeiro.

M as,
I nduz
L imitado
I ntelecto.
T raduzo:
A
R estrição

N utrida
A o
O ficialato

V ai
O bstar
T ambém
A lhures,

R etrocesso
I ndeferido!
O rdem

D adaísta.
E nigmático

J ungmann:
A ssumido
N onsense!
E rrática
I ntervenção.
R asgando
O roscófi!

rrr.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Bruma.

Intimismo mantido em brumas.
Em aspergida onda há
arrebatada areia ali.
Testemunha intruso sal.
Lâmina seca, agora úmida.

rrr.

domingo, 13 de maio de 2018

Bola Fora.

Pr'onde aquela bola levar,
junto à torcida de lá,
na forquilha, gol redentor,
chute adolescer sem forçar.

No gol d' "Aparição de Fátima",
"Lei Áurea" e "Dia das Mães",
diria: seja a Maria,
branca-negra-índia-amor.

Reserva de humanidade,
para que todo homem branco
se sinta chutador "credor"?
Como lhe cantarei louvor!?

Estou goleiro adversário.

Vento à favor hei de encontrar.
Sentido e razão aliadas
que me afasta de lamentos-
adversários do jogar.

Quando você apreciar
voo do pássaro, cantar!
Sinal de vida, seu voar,
mas, se num sibilo voltar.

rrr.

Mãe, Histórica Mãe.

Mãe, Histórica Mãe.
Bom dia, da mãe de todos que é o da História, nesta sem fim, mesmo quando já estaria no passado o das mães - de hoje 13/05. Desejo à contadora de estórias um anfiteatro revestido em madeira com ripas transversas, em acústica pra sua audiência. Conforto em estofada poltrona. Um Engenho dos Erasmos inteiro, sem alambique, mas, com inspiração pra Contos que transcendam o tempo. Indutoras letras musicais. Um caldo de Cultura de desejos. Parabéns à histórica mãe de todas e àquela biológica, mediadora de cada vida!

rrr. / alimentadora de acervo familiar que pulsa.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Santo do Pau Oco.

A ntes
N utrir
T ecido.
E rigir
S udário

D e
E xpressa

V ontade
É
R oubar
B eatitude
O ntológica.

N essa
A titude
O rnatória

U ma
S olidão
A troz
R enitente.

V ê-se
I ntuída
R etidão!
G aranta
U nião
L ibertária
A ntes.


rrr. / santo do pau oco.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Paciência.

   - Flambo em seu dizer.
   - O meu é, em fragilidade, o paradoxo que se oferece pra um passarinho.
   Estabelecido nexo, assim, até então apenas intuído pelas cores exuberantes em seu outono, amadurecido, que a cada um presenteia aqui.
   - Foi regada a raiz, o que dá firmeza ao balanço do caule.
   - Dá-se brisa, que fomenta a saída proposta.
   Fomenta, o tronco oferecido, o voo.
   - Expõe em assertiva, o fruto do passado, que você enaltece, assim, tão bem.
   - Feito isso pra sair do luto, este causado por sua ausência.
   Deduz-se fazer, em igual leveza, o futuro salto de tamanha envergadura. Há raiz, húmus, e flores. Harmonia, também, agora.

domingo, 22 de abril de 2018

Inquietude em Porto Seguro.

   O libertário saber não falado, fora apenas sentido!
   - Ancorado eu estava em porto seguro.
   O filho, com ausente pai, no primeiro dia de encarceramento.
   - Agora, fora do remanso. Sem ondas em lâmina d'água, pra mostrar a você qual direção a tomar.
   Em busca de palavras, por não tê-las perguntado.
   - Isto falseia como se no estuário ainda estivesse.
   Essa é a atual demanda de tal descendente.
   - Correnteza presente, na qual me deixo levar!
   Explodida, agora em demanda periclitante, onde antes calada.
   - Aprenda à nadar, contra a correnteza!
   Ficara o modelo, intraduzível em palavra, àquele enquanto criança.
   - Você se fez sentir, em minha infância!
   Quiçá testemunhe, ao obter resposta agora, através de leitura de espontânea escrita.
   - Faço-me entender, hoje, em sua adulta vida?
   - Insurgido estou!
   - Qual o motivo de sua constrição?
   - Em mea culpa preso estou, mas, por demanda de outrém!
   - Quando jovem jogou bola, no solarium deste mesmo Palácio da Polícia, com presidiários, né!?
   - Sim, por isso o querer, por agora, com eles permanecer!
   - Em débito em seu jogo nada exemplar, à época, pra seus adversários de jogo de salão?
   - Sabe por qual motivo?
   - Já não fora suficiente o seu jogo, pra cativar-lhes?
   - Mas, longe desse intuito, de querer adestrar-lhes, sem o poder de escolha!
   - O jogo é insuficiente, o deles, pra se libertarem, por si só, da miséria?
   - Nem o meu débito suficiente para aqui permanecer, ou o crédito deles em hábil toque de bola, pra daqui saírem.

rrr.

Tiradentes.

T ua
I nsurgência!
R emetes
À
D errama!
É s
N utridor,
T amanho!
E stimulas
S er!

rrr . / Tiradentes

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Canta Coral.

Arrebata o baixo remanso,
você contra corrente se choca,
em seca areia está longe,
porto pedra é coral submerso.
Extenuado você assopra,
vento mostra força estimada,
vitória sonora no querer,
tênue correnteza encapelada,
lâmina cortante adoça água!

terça-feira, 17 de abril de 2018

Conjuga transitivo o verbo.

Ao imperativo há gratidão, em serviço prestado à criança diante do periclitante aprendizado via imanente, mas há regozijo antecipado à incerteza de outras formas adolescentes e adultas!

rrr.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A Substituta.

Ah,

S abe!?
U ltimamente
B oniteza
S uperficializa.
T em
I magético
T otalitário!
U ltrajante
T erritório
A bjeto!

rrr.

domingo, 15 de abril de 2018

Las Nubes que Pasan.

   As nuvens eram as mesmas, mas, o cavalo estava sob o teto de outra estrebaria. Sob o antigo teto havia, também, outro enevoado.
- Buenos dias!? Se puede sacar foto de usted?
- Si.
- Segura firme el caballo, por qual motivación?
- Está el apreensivo con ruídos.
- El ugiria con facilidad, en plena “Plaza de la Moneda”?
- Poco acostumbrado, pues era de traficantes de tóxicos, en el campo. Por esto.
- Se acostumbra con su condución, de la germanderia?
- Permanece al lado de otro caballito, para quedar-se tranquilo y asi acostumbrar-se.
- El inalava cocaína en tal trabajo? Era pesado ele transporte que hacia?
- No, si apenas mascava hoja de coca, para tal!
- Trabajava en las alturas?
- Si, en la pre cordillera.
- Acá por ser mas bajo, no lo necessita?
- Yo oferesco hojas de coca, a el, cada vez menos.
- Há permisso para tal consumo humano?
- Si, mas, proibido para el comércio. Si plantas y consume, no passa nada. Hace parte de la Cultura andina.
- Tiene alguna hoja aí con usted?
- Si, pero no tengo Bicarbonato de Sódio para quebrar un poco la acidez.
- Lo que acontece en las alturas, para que se consuma tal mascado?
- Hay mayor resistência física, para el trabajo, para los españoles imponeren la colonización.
-  A los Mapuches también?
- Ellos estaban al sur del Chile, donde és más tichita la cordillera y ellos no se dejaran submeter a los españoles. Estos necessitaran llamar a los alemanes para imponeren una dominación.
- Gracias por la foto.
- Hasta luego.
- Adiós, pues soy de Brasil e me voy.
- Buen viaje.
- Buena suerte com su caballito.
- Gracias. Lo mismo com su nieto.
- Por supuesto, lo mismo.

rrr.

Silêncio.

Enquanto me impossibilito do desnudar, no silêncio alheio me soterra o estrangeirismo, sem volta ao ombro a ombro! Há busca, no encontro.

rrr.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O Azul do Mar Distante.

- Você injeta o que aspira?
- Ao menos o vento não leva!
- Mistura de grãos!
- Na mais fina areia!
- Eu vou, inspirado pela vida, apenas aspirar!
- Eu injeto!
- Você joga a agulha onde usa?
- Aqui seria, pelos dedos do pé chutada, o gol da morte!
- Do pó à narina!
- Da marina à água!
- O barato não injetado entraria na corrente!
- O barato inalado é, aspergido na água, engolido pelo peixe!
- Azul corrente é vida!
- Também azul se estagnado em morte!
- Distante?
- Quiçá, se prescrito o coquetel!
- Antes fosse proscrito o injetado!
- Faça o coquetel!
- Seria em brinde?
- À vida!
- À turística vida?
- À vida sem turismo!
- Passeio na areia, esta que o vento levante!
- Areia à rede que, com o peixe, ela arraste!
- Do peixe preso, nos grãos à rede, se mele!
- Do peixe que se sente pérfuro contuso nessa onda?
- Auto ejetado!
- Antes o horizonte azul é rasgado, no encontro entre céu e mar, pelo salto do peixe!
- Seja breve, seu risco, à vida!

rrr.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Aforismo.

A o
F alseador:
O mites!
R etórica
I nsufla
"S aber"!
M entira
Ó bvia!

rrr. / descaramento abjeto.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Supremo Tribunal Federal.

S uas
U ltimadas
P articipações,
R icardo
M ello,
O ntológicas!

T rouxeram
R ecato
I ndubitável.
B alizaram
U ltrajada
N ação.
A çodados
L imites.

F eéricos
E studos,
D antes
E mitidos.
R adiantes,
A pontaram
L acunas!

rrr

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Amantes Submarinos.

- Esse papel assinado é suficiente?
- Uma ação entre amigos.
- Só entre poucos?
- Só dos mais chegados.
- Como de uma torcida de futebol?
- Sim, mas, na arquibancada do estádio se sente a brisa e há, apesar do calor do sol, o brilho em tudo!
- Como é ficar nessa sala, sem janela, com o ar condicionado quebrado?
- É suar em bica!
- E na falta da janela?
- Apartado do tempo.
- É o que se pede nesse abaixo assinado, uma arquibancada?
- Ao menos o conserto do ar!
- Pra todos?
- Pro sorriso de alguns!
- Somos amantes submersos, de torcidas adversárias, nesse concreto!
- Amor incondicional, entre si?
- Com a condição do fio condutor  na relação: o ar!
- Não dá, sem um arzinho!?
- O depositário fiel é, do fio condutor, o eletricista.
- E o pedreiro?
- É o senhorio!
- E a vizinhança?
- É de pares, iguais você!
- Quem são os ímpares?
- Aqueles que perpetuam tal situação!
- Qual é a noção de tempo?
- Nenhuma!
- Tempo passado em branco?
- Essa é a cor do uniforme!
- E essa mancha vermelha?
- Deixa pra lá!
- Mácula?
- Essa é a conotação!
- Mas, o que denota?
- O sagrado!
- Singular sua percepção!
- Figurado olhar.
- Literal é o resultado.
- Fecho a porta?
- Deixa aberta, já que tá calor igual dentro e fora da sala!
- Que cheiro é esse?
- Escutei um berro, e um barulho de corpo ao chão!
- Desliga o ar!
- Pra que?
- O eletricista tá consertando o ar!
- Só agora me avisa? Se eu tivesse assinado seria cúmplice!
- Foi mal!
- É estratégia ou ato falho, o não aviso?
- Era pra favorecer cada um, independente da cor da camisa. Uma surpresa; por isto você não foi avisado!
- O juiz era o único que iluminava, nossa relação submersa. Game Over no choque levado!
- Ficou escuro e quente!
- Inferno!

rrr.

domingo, 1 de abril de 2018

Jesus não é sabonete.

J á
E stá,
S eu
Ú ltimo
S aber,

N aquela
A ntiga
O bra.

É

S obre
A
B íblia -
O ntológica
N obreza.
E numera
T oda
E ssência.

rrr.

Boa Páscoa: há, se concordo, mas, desculpando-me!

Boa Páscoa:

H á
A cróstico,

S e
E screvo

C abe-me
O bter
N atural
C aminho,
O nde
R essuscita
D eus,
O btenho

M emória.
A ntes
S ó

D istopia,
E scusa
S olução
C adenciada,
U ltrapassado
L imite.
P reciso
A ltruísmo
N o
D elineado
O btido
-
M ais
E xcelência!

rrr.

Liberto de Si.

O não afetuoso manda embora, o adulto que emancipa e a criança aprendiz, para falsear não ter sido por estes abandonado!

rrr./ àquele liberto de si.

sexta-feira, 30 de março de 2018

SEAMBESP- RCH.

S abe?
E sses
A visos
M ais
B eneficiariam,
E vitariam,
S e
P revenissem
/
R emediar
C obram-se
H onorários!

rrr.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Foi Dado o Primeiro Tiro!

F eito!
O
I nóspito

D edo
A tirou!
D o
O nibus

O uviu-se!

P ovo
R epresenta
I nclusão,
M as,
É
I nácio!
R epare:
O

T iro
I nduz
R eparação
O ntológica!

rrr./ Luis Inácio da Silva.

terça-feira, 27 de março de 2018

Um Barco Solto ao Mar!

Ú ltimo
M enino

B anguela!
A o
R estauro
C riança,
O

S eu
O dontólogo
L ibertário
T udo
O rienta!

A limento
O ra

M astigado
A cidifica
R uminado!

rrr. /

segunda-feira, 26 de março de 2018

Janaína Paschoal.

Janaína Paschoal.

J abá
A rquiteta,
N utre
A rrogância
I nstitucional.
N éscia
A rma!

P erdida
A titude.
S upremo
C ongresso -
H orda,
O btém
A titude
L atida!

rrr./ Janaína Paschoal.

domingo, 25 de março de 2018

O Beijo.

O cê

B eija
E u,
I nté
J untá
O ntologias!?

rrr. / "O Beijo" de Edvard Munch.

De Joana D'Arc a Neruda!

J ornal
O utrora
A nunciava
N eruda!
A bdicou

D epois!
A gora
R evitalizado /
C hascona!

rrr. / Chile.

sábado, 24 de março de 2018

Morte do Ego.

Morte do ego é, exercício saudável, o que antecede, em livre arbítrio, o domar de cavalo à pelo, segurando-lhe na crina.

rrr./

Quem conduz e é conduzido.

Brinco quando digo, ao levar minha cadelinha à passeio, que a guia atrela quem conduz ao conduzido, mas, pra não contar a ninguém, que eu era o conduzido, já que em casa ela obedeceria às regras humanas, apenas por isto. Ao chegar antes de uma artista, noutro dia à aula, falei que ela estava por chegar, pois lhe tinha visto passeando o cachorro e, acresci, ser o cachorro que lhe levava, mas, que não contasse pra ela. Parece que a liberdade poética, essa, foi interpretada como licenciosidade minha, ou misoginia. Afasta de mim esse cálice, mãe.

rrr./

quarta-feira, 21 de março de 2018

Defesa da Juréia Itatins.

PRIVATIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS. Próxima à divisa, entre São Paulo e Paraná, fica a Juréia Itatins, ali, entre Peruíbe e Iguape. Protegida por ser APA - Área de Proteção Ambiental. Um alerta cabe aqui, frente à política privatista atual. A demanda legítima de um testemunho caiçara poderia ser usada em quebra da rígida proteção, na tentativa de privatizar sua exploração, tal qual querem fazer com a ilha do Cardoso, esta mais próxima, ainda, de tal divisa. No contrapelo, em singelo convite, tal percepção:

"O Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos convida a todos para o evento Portas Abertas em comemoração à Cultura Caiçara de nossa região:

Saberes e Quereres Caiçaras - Cultura, Identidade e Território
Palestra e Bate-papo com Dauro Marcos do Prado

 Sábado, 24/03, às 15 horas

Dauro Marcos do Prado nasceu em Iguape (SP) no bairro do Rio Verde. Filho de caiçaras, agricultores e pescadores, cresceu entre histórias ao redor da fogueira, mutirão e fandango e sua família sempre morou na região da Jureia. Hoje, além de agricultor, Dauro do Prado é importante e respeitado líder comunitário, representante caiçara na Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e fundador da União dos Moradores da Juréia.

Sua luta por mudanças na lei circunscrita à região onde mora segue a todo vapor: com a criação da Estação Ecológica da Jureia, a unidade de conservação não permite nenhuma atividade de extração, roça ou caça, comuns ao modo de vida dos antigos moradores. Muitas famílias já saíram de lá, mediante inúmeras restrições ambientais. Venha prestigiar e conhecer os bastidores desta importante mobilização, os avanços e retrocessos legais além de causos, histórias e lendas da cultura caiçara, num bate papo com um de seus grandes defensores. ​

As vagas são gratuitas e limitadas! As inscrições devem ser feitas através do site do Engenho dos Erasmos, em nossa Agenda.

--

Equipe do Monumento Nacional
Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos
PRCEU - USP
Telefone: (13) 3229-2703

www.engenho.prceu.usp.br"

rrr./

terça-feira, 20 de março de 2018

Cuba não é chic!

O apagar de luzes
de embaixadas deu
o acendido alerta,
em sinergia com
seus auto exilados
num luxo só, mundinho,
tão nababescamente
encastelados lá.

Eclodida revolta
desses aquartelados
apartados d'erário.
Defesa ao ataque,
num só golpe, assim
dividido espólio
de guerra, desses seus
exilados e pátrias.

Párias anfitriãs,
pois Cuba não é chic.
Por isto a preferência
pelos demais países!
Ah, vá praquele shopping,
seu negócio engendrado -
consumista postura,
com ridícula alma.

rrr. / Inventar e Descobrir você mesmo.

Escrever sobre Inventar e Descobrir.

É!
S aber
C omo
R edigir,
E laborar.
V oltar-se
E numerando,
R uminando,

S obre
O
B ásico,
R elato
E xtensivo,

"I ndividual".
N utrida
V ida
É
N amorada,
T ingida.
A quele
R emanso

E leito.

D epósito
E ncoberto,
S ob
C amadas
O ntológicas.
B isuntados
R amos
I nsatisfeitos
R efletidos.

rrr.

segunda-feira, 19 de março de 2018

De Tudo Fica um Pouco!

D aquela
E stante

T inta
Ú mida
D esperta,
O u

F olha
I ncendeia.
C adê
A quele

U mbral?
M inha

P intura!
O nde?
Ú ltimo
C aderninho.
O lha!

rrr. /

quarta-feira, 14 de março de 2018

A Partida.

A Partida.

- Mas, ela teve um mal súbito!
Um provável não lugar pra maioria, mas, o lugar de confissões daquela passageira.
Dentro de um ônibus, não basta entender, tem que sentir o acontecido?
Teria contado algo de bom em sua última viagem e, ora bolas, riram! Agora que chorem!
- Vai ao hospital, Lurdinha - minha filha, lá na UTI! Leva seu celular pra me dizer!
- Ela caiu, à porta da farmácia, no meio da ligação. Desmaiou!
- Algum atendente daquela farmácia pegou o celular, caído ao chão e, quase imediatamente, desligou, pois me disse: "é trote"! Por certo imaginou ter eu lhe assediado a paz e, gerado assim, tal mal!
- Onde desço, motorista, pra chegar no centro de Cultura? Indaga àquele profissional em trajetos, lá à frente e após fechado semáforo.
- Eu aviso, o senhor, ao chegar o ponto!
- Esses velhos! Queria ver se fosse com algum deles! "Segredado ao pé de ouvido" pra terceira pessoa, esta prestes a descer.
- Você precisa ir à unidade de urgência, no trajeto deste ônibus e perguntar no balcão, se ali estaria internada sua conhecida. Retrucou em cumplicidade, esta entre mulheres, que se socorrem, em belíssima solidariedade.
- Obrigado motorista! Desço aqui.
Desceram o velho e a cumpliciada mulher.
- Que bem me teria causado o fone de ouvido, viu?
- Que mal faria, à viagem, se cada um exigisse o parar ou mudar de rumo de ônibus pelo motorista, em atenção pra si.
É a revolta daquela mulher, feita boneca, com controle remoto. Vingada estava, contra aquele meio, até ali, submetedor de grande irmão. Fez-se passar por irmã caçula se rebelando. Contra o papel, imposto, em coadjuvante postura.

rrr.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

VIDA AO ALTEREGO!

   O escritor poderia matar o próprio ego. Sairia, assim, da frente de seu texto. Este assinado por heterônimo. Ao dar, àquele que não tenha, voz. Daria vida após a morte do ego. Vida ao alterego!
rrr.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Febre Amarela.

F ico
E nlutado.
B oto
R anço!
E ssa

A titude,
M ariana!
A taque
R ecebido
E m
L amaçal,
A li.

rrr. /

domingo, 28 de janeiro de 2018

Sorriso.

"Os poetas acendem lâmpadas, eles próprios se apagam." - Emily Dickinson.
Outro dia bateram à porta:
- Vi pela janela, e queria brincar com ele. Pode?
- Quantos anos você tem?
- 7 anos.
- Ele só tem 4 anos! Quer jogar campeonato, né!?
- Isso. Eu deixo ele ganhar.
- Ele brinca por prazer e você pelas regras. Volta depois.
Ao olhar por uma janela se vê, apenas, o contorno. O motivo do sorriso é diverso. Buscar refúgio em sorriso alheio, se perceptível o motivo, não à interlocução imposta!

rrr./

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

São Paulo.

S ua
A natomia,
O stensiva

P eriferia,
A nda!
U ltima
L ibertária
O nomatopeia!

rrr./

Santos, Santos!

S angrante
A té
N ascer!
T raduz
O disseia
S imples.

S ocializa
A madurecer!
N avegam-na
T rupe -
O de
S apiente!

rrr. /

Mulher / Ultrafertil e Cosipa.

"Cava é Cova, onde está a sustentabilidade. Somente na retórica das audiências públicas" - Elio Lopes, Engenheiro Químico e Professor da UniSanta.

M uito
U rdir
L imita!
H omem
E m
R apsódia /

U ma
L ama
T errível!
R eivindica
A
F actual
E xigência!
R espeita
T ratados,
I nsular
L itoral!

C omo
O bstar
S ua
I gnóbil
P erfídia
A temporal?

rrr. / A Ultrafértil e a Usina de Cubatão (COSIPA), que resolveram enterrar seu lixos tóxicos em cavas subaquáticas no Estuário de Santos e São Vicente. Nesta sexta-feira - 26/01/2018, faremos manifestação pública saindo de frente da Prefeitura de Cubatão (Bloco Cultural), a partir das 14:00 horas.

sábado, 20 de janeiro de 2018

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Bonifácio de Andrada e Silva.

B asta,
R egrado
A rauto
S agrado!
I nsurja-se
L ibertário!

B onifácio,
R etorna!
A ndrada
S ingra
I maculado
L itoral!

rrr./

domingo, 14 de janeiro de 2018

Somos antigas universidades!

Escrever desde 1991, um ano antes dos 500 anos do descobrimento da América, diz à favor de lugares com universidades antigas - Brasil é recente. É o que somos - antigas universidades, por necessidade, não por competir!

sábado, 13 de janeiro de 2018

Poesia!

A poesia é a ousadia da forma, que movimenta o libertário conteúdo, onde o narrador é o próprio leitor, se alinhavado, ao descobrir sua sede de ser.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Parir Pátria!

A história se repete. Por isso há aprendizado. Apesar de preconceito com o com o que seja passado. Ao criar empatia. Assemelhados, se atemporais, estaríamos assim:

PARIR PÁTRIA!
  Em paterna expectativa de parir pátrio. Há parteiras e aborteiros de plantão!?

   Há exemplo histórico e vizinho:
Liniers é protagonista, mesmo migrante  francês, da história Argentina. Atraente aos estudantes, pois ele saiu, se fortaleceu e voltou pra reconquistar o perdido.
É o que fizemos, migrantes de casa paterna, nos fortalecemos e voltamos pra reconquistar o perdido.
Há empatia por Liniers, né!?

rrr./

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

domingo, 7 de janeiro de 2018

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Grande Circo Santista.

G arante
R emada,
A té
N adar.
D emocracia
E m

C aminho
I mpoluto.
R efaz,
C riativamente,
O ntologia.

S emeia
A o
N utrir
T ransparente
Í ndole.
S emente -
T ua
A videz!

rrr./

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Partilha!

A Cultura Caiçara é formada por três outras Culturas. A portuguesa que trouxe a filosofia de fazer américa e voltar rico. A guarani que, se você não sair à pesca, dá permissão para entrar na casa de seu vizinho para obter, naquele dia, o peixe para sua mesa, e a africana que foi escravizada.
Só é falado mal da partilha, mas da esperteza e da escravidão esquecem. P. q. será!?
Ah, vá! Sinto muito, essa briga entre os de Cultura Lusa para a exploração de além mar. Deixa-me fora dessa, por favor. Grato
rrr./

Prevaricar!?

SOLIDÁRIO PROGRAMA PÚBLICO OU MUNDO CÃO!
A idéia era começar a solidariedade com os médicos, mais humanos e, agora que seria a vez dos demais, estes querem mudar pro individualismo, sendo que o maior índice de suicídio está nos Estados Unidos, país da livre concorrência - leia-se neurotização competitiva extremada!
Escafederam com a proposta de Ulysses Guimarães, da Constituição Cidadã de 1988, e agora querem escafeder com a postura cordata dos médicos!?
Ah, vá!
Prevaricar!?
Sinto muito!

rrr./ Médicos do Facebook.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Que paz é essa!?

Na paz de Cristo, logicamente, mas, atualmente a "paz" está à direita, por falta de auto percepção e, por excesso, a "cruz" à esquerda, quiçá!?
rrr./