Palmeira (P) - Oásis, é o que você é, pra mim.
(Oásis) - Você é, nesse oásis, minha palmeira.
- À sombra de mim – palmeira, espero seu descanso sob sol forte.
- Eu já quero que frutifique e traga os pássaros, em busca de suas sementes, agora.
- Que o verde de minhas folhas o tranquilize.
- Vejo ao longe a areia trazida, por vento forte.
- No ponto mais alto de seu oásis ficarei, em fotossíntese. Vivo estarei pra contar, aos pássaros, o porquê do fim do nosso pequeno mundo.
- Que a chuva transforme, no dia mais improvável do deserto, em lama essa areia, para que eu renasça em argila, moldando um muro que a proteja e a liberte, assim, do mal vento.
Desnecessário é o medo, coletivo expresso em barbárie, que provoque sinergia coletiva.
Remo para migrar -
o que esse deserto faria!?
Ausência em mortificado pensar
mortificado por ausente palavra,
entrecou-se por uma lavra entrecada.
Escrito no modo da poesia,
acordo pro pressuposto discordo
com presença para convencimento
de pensamentos quaisquer que não façam
desbloquear fluidez criativa.
Entrecou-se por uma lavra entrecada -
ausência em mortificado pensar,
mortificada por ausente palavra.
Ao meio dia...
mistério na floresta -
presença de Trinado!
O medo de cada pai é, impresso com suavidade em seu filho, sublimado, ao ser transformado em virtude.
após chuva fina
efêmera beleza -
crepúsculo de verão